Líder na Gestão de Empresa Pública
António Ramalho, Presidente das Estradas de Portugal "Até 2030, o nosso grau de responsabilidades com concessões vai atingir, sem IVA, o endividamento de 16 mil milhões de euros se nada fizermos, o que significa 15 vezes o EBITDA”
Segundo a análise comparativa realizada pela Plimsoll Global Analysis – Bridge, Túnel & Highway Construction Industry, a EP foi considerada a 56ª maior empresa e a 31ª mais lucrativa no setor.
Desde 2010, a EP consta do ranking de classificação das maiores empresas, sendo a 12.ª maior empresa portuguesa, bem como a maior nos setores das “Atividades auxiliares de Transportes”, “Construção” e “Serviços” (Diário Económico/Focus, Dezembro 2011). A EP foi reconhecida como uma das 5 entidades públicas com prazos mais curtos de pagamentos a fornecedores.
EP sofreu uma quebra de 72,3 M€, sendo no entanto de referir que o decréscimo dos proveitos face a anos anteriores resultou do ciclo de exploração em que se encontra o contrato de concessão da EP, caracterizado até meados de 2012 por uma intensa atividade de construção, nomeadamente, por via das subconcessões, com o consequente peso crescente dos encargos financeiros não capitalizáveis que atingiram 76,0M€,devido à entrada
em exploração de diversos troços já concluídos.
As receitas de portagem das Estradas de Portugal em 2013 chegaram aos 289,5 milhões de euros, representando um crescimento de 14% face ao ano anterior, o que se traduz em mais 35,6 Milhões de euros.
Receitas das subconcessões atingem os 13,5M€: Em relação às autoestradas subconcessionadas diretamente pela EP com troços portajados, a Transmontana, Pinhal Interior, Baixo Tejo e Litoral Oeste, a receita de portagem ascendeu em 2013 aos 13,5 milhões de euros, contra uma receita nestas autoestradas de 4,2 milhões de euros em 2012.
Critério geográfico demonstra diferença na evolução das receitas: As autoestradas na zona litoral do país e as marcadamente do interior do território nacional registam diferentes comportamentos: nas concessões situadas no Litoral a receita de portagem obtida este ano foi de 214,8M€, enquanto nas autoestradas do Interior a receita ascendeu aos 74,7M€, no entanto o aumento das receitas, relativamente a 2012 nas autoestradas do Interior foi bastante superior ao crescimento registado no Litoral.
Licenciado em Direito e parte letiva do Mestrado em Ciências Jurídicas Internacionais, pela Universidade Católica Portuguesa; Pós-graduação em International Markets pelo Finance Institute – St Catherine’s College, Oxford.
- Anteriormente Vice-Presidente do Conselho de Administração Executivo e CFO do Banco Comercial Português (2010-2012);
- Presidente do Conselho de Administração da UNICRE – Instituição Financeira de Crédito, SA (2006-2010); Presidente do Conselho de Gerência da CP – Companhia de Caminhos de Ferro Portugueses, EP (2004-2006); Administrador Financeiro da RAVE, S.A. (2004);
- Membro da Comissão Executiva do Grupo Santander&Totta em Portugal (2000-2003);
- Administrador dos Bancos do Grupo Mundial-Confiança, Banco Pinto & Sotto Mayor, Banco Totta & Açores, Crédito Predial Português e Banco Chemical Finance (1997-2000)