7ª Edição - Novos caminhos e novas lideranças
Tempo de Renovação
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
Fernando Pessoa
Liderar é uma arte e não uma ciência
Liderança varia de país para país
Dose certa de vocação e sabedoria
Tem um estilo de gestão participativo, descentralizado e meritocrático. Ouve opiniões, e uma vez definido o rumo, não se deve olhar para trás e deve-se avançar com rapidez, conferindo mais responsabilidade e autoridade com base no mérito.
Não acredita na mera delegação, combina os resultados que devem ser atingidos com cada um dos membros da equipa. Quando se confere responsabilidade deve conferir-se autoridade. Acredita que existem os meios disponíveis, com ajudas das tecnologias e hoje depressa e bem é possível.
Em tempos de crise há sempre riscos e oportunidades, o maior problema é a imprevisibilidade do futuro próximo, estar atentos e manter a capacidade de flexibilidade e tomar decisões em função de ocorrências imprevistas.
Diferentes culturas têm formas distintas de avaliar e de resolver os problemas. O mais interessante é criar uma equipa de topo multicultural e complementar.
Ser líder não é para todos, mas também não se nasce líder ou que qualquer um, bem ensinado seja um líder notável. Liderar não é uma ciência, é uma arte. Líder é quem é reconhecido e não quem detém autoridade hierárquica. E quem através de equipa alcança objetivos de forma sustentada. Há que saber executar e monitorar não para penalizar, mas sim para incentivar e garantir que ninguém descarrila. 
Determinação
Humildade
Capacidade de motivar
Acredita que liderar tem a ver com a capacidade de influenciar os outros, libertando o poder e potencial das pessoas e das organizações. Há que criar uma visão clara e que mereça respeito. A visão deve ser forte, ter um propósito, mostrar um caminho, ajudar a perceber as prioridades e, fundamental, perceber os valores que presidem à atuação da organização.
Gosta do conceito de equipa e de jogo aberto, onde todos sabem o que esperar uns dos outros. Tem de haver na liderança doses de determinação e humildade.
Elevada capacidade de comunicação, dentro e fora da organização que lidera e forte orientação para resultados, coragem e ousadia.
Em tempos de crise afirma é preciso manter o pragmatismo, continuar a visão que delineou e manter níveis de energia e motivação elevados dos colaboradores. As pessoas mais motivadas apresentam melhores resultados quando lhes é dada maior responsabilidade, pelo que promove a delegação de responsabilidades. Em troca exige resultados.
Visão inspiradora
Paixão pelos projetos
Superação
É crucial que um líder se apaixone pelos projetos que se envolve e transmita com eficácia aos colaboradores. Deve saber conciliar o recurso á dimensão emotiva e intuitivo da inteligência com a racionalidade das decisões que toma.
Deve-se promover incansavelmente a divulgação interna da estratégia e dos objetivos da empresa, assegurando transparência e qualidade na informação divulgada; atribuindo a maior das importâncias ao desenvolvimento do capital humano; ajudando os colaboradores a superarem-se atuando de forma a contribuir para o fortalecimento dos valores partilhados.
Líder deve ter uma perspetiva a longo prazo, deve desenhar uma estratégia e inspirar nas equipas a confiança e motivação para a sua execução. Deve reger-se pelos mais elevados princípios éticos e morais para que seja um exemplo.
Em cenários de crise devemos ser capazes de enfrentar as adversidades, prosseguindo a estratégia, adaptando a um cenário menos favorável, procurando constantemente as melhores oportunidades para que a empresa se modernize e posicione para tirar o melhor partido da inversão do ciclo económico.
Na tomada de decisão quando se tem dúvidas, deve ser ouvir o maior número de pessoas e depois aconselhar-se consigo próprio.
